Nós não temos muita noção do que um abuso físico ou até mesmo psicológico pode fazer com uma criança, as consequências são devastadoras se não forem tratadas.
Uma pessoa abusada faz a seguinte leitura sobre outras pessoas que a cercam: intimidade é sinônimo de perigo.
É importante ter o conhecimento de uma pessoa abusada pode contrair alguns problemas ao longo da vida:
* Disfunções sexuais: paralisia sexual, vícios sexuais, homossexualidade, prostituição, manias sexuais destrutivas em relação aos outros;
* Disfunções de personalidade: timidez, apatia, autoestima baixa, autocomiseração, agressividade, pânico ou insensibilidade;
* Disfunções de desempenho: incapacidade de assimilação, medo de errar, de arriscar, de ceder às pressões do grupo ou comportamento destrutivos.
Apelo para você, que é pai ou mãe, para que seus filhos sejam protegidos do abuso sexual. Décadas atrás se uma criança contasse que estava sendo abusada para o pai ou mãe, ninguém acreditaria. De fato, essa era uma cegueira sobrenatural! Atualmente algumas igrejas dão apoio as pessoas que marcas profundas deixadas pela ausência de ajuda por parte dos pais.
Hoje, sabemos que os pais possuem mais acesso às informações, são mais proativos e até mais conscientes dessa terrível ameaça.
Prevenções:
1- Estabeleça uma rede de cuidado eficaz, isso envolve qualidade do cuidado em sua própria casa, mesmo quando você não está presente, e ele se encontra com parentes, ou na vizinhança, na escola ou até mesmo na igreja.
Geralmente, o abuso ocorre por alguém próximo e muitas vezes sem maiores suspeitas.
2- fique atento a seus filhos em todos os ambientes. Nunca esqueça: se o Diabo destruir uma criança, ele poderá destruir um adulto!
3- Cultive sempre conversas diretas com o seu filho. Ensine-o a compartilhar abertamente sobre sua vida com você, de forma que tenham a abertura para conversar e abrir o coração. Isso pode interceptar um cenário de abuso.
4- Tente evitar (dentro de um bom senso), até que a criança consiga se defender, que seu filho durma na casa de outras pessoas ou faça viagens sem a presença dos pais. Muitas vezes, o abusador pode não ser um dos membros principais de uma determinada família, mas pode ser frequentador assíduo desse ambiente familiar. Tenha sabedoria, discernimento espiritual e procure evitar a exposição de seu filho a um ambiente onde um abuso possa acontecer.
5- Conheça seu filho. Cada um de nós tem uma personalidade distinta, mas há indícios perceptíveis de um abuso: medo exagerado e repentino, mudança de personalidade, pesadelos, masturbação, violência, queda de atenção, falta de apetite e até mesmo doenças sem diagnóstico. Por isso, saiba ler os sinais que a criança possa apresentar, percebendo mudanças abrutas de personalidade e reações outrora diferentes.
6- Fique atento em relação as brincadeiras que podem sugerir um cenário de abuso, o que pode ser especialmente observado no caso de crianças da mesma faixa etária.
7- Permita que todas as brincadeiras aconteçam perto de seus olhos e interaja ativamente com seus amigos e parentes durante os momentos de entretenimento.
8- Nunca permita o desenvolvimento de uma amizade mais profunda de seus pequeninos sem que você conheça a família de seus amiguinhos.
9- Não confie demasiadamente em gênero. Hoje há casos de abusos tanto de homens quanto de mulheres.
10- Esteja pronto para suprir todas as carências de seu filho. Isso é valido para as esferas emocional, espiritual, financeira e física.
11- Peça a Deus revelações em relação aos seus filhos para que possíveis problemas sejam evitados. Ore e peça para que Deus nunca permita que o abuso aconteça na vida de seus filhos.
12- Deixe claro para os filhos que "papai e mamãe" se amam e que, seja o que for, estarão sempre juntos e nunca se separarão. Isso traz muita segurança à criança em seu ambiente familiar.
13- Cultive um ambiente seguro, de perdão, de aceitação e condições para que possíveis feridas tenham o tratamento adequado em seu lar.
Ser pai e mãe é ser acima de tudo um guardião de seus filhos, o que envolve aspectos emocionais, físicos e espirituais.
Fonte: Paternidade Bem Resolvida
Autor Fabiano Ribeiro
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