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Xô reclamação!

Sem nos darmos conta de que somos agentes e não meros expectadores de todas as situações a nossa volta, o ato de reclamar pode se tornar um hábito prejudicial.

O nível e a quantidade de reclamações feitas por uma pessoa servem apenas para revelar o quão pessimista e amarga ela pode ser. 
Elas são do tipo que veem o copo meio vazio e não meio cheio, e costumam perceber sempre o que está faltando e não o que já foi feito. Esse comportamento faz com que, no decorrer do tempo, as pessoas a sua volta comecem a se afastar. Afinal, ninguém consegue permanecer perto de alguém cheio de razão e que está sempre insatisfeita.¹
O melhor é enfrentar os desafios de frente, incluindo a própria arrogância de achar que o mundo está erra enquanto só você está certo. 
A pessoa que reclama demais vive insatisfeita e em posição passiva, mas ao mesmo tempo sente-se superior aos outros e exigente, tornando-se muitas vezes amarga e afastando as pessoas sem nem perceber.²
Para mudar a situação é preciso haver mudança, aprender a lidar com os problemas, encarar as dificuldades e procurar resgatar forças para lutar e encontrar soluções, ao invés de ficar só se queixando.

Nada de empurrar o problema com a barriga. Nessas horas, a melhor solução é buscar saídas eficazes e objetivas, com o planejamento focado na resolução.

Por pior que seja a situação, sempre haverá uma maneira de lidar com ela, com clareza e responsabilidade, delimitando até onde o problema é nosso ou não, para não corrermos o risco de querer resolver também os dilemas dos outros, mas apenas orienta-los.³
 Como não existe nada sem solução, saiba o que você pode fazer para não se transformar em vitima de si mesmo ou dos outros:

  1. Comece se questionando se o motivo da sua queixa é realmente válido.
  2. Conscientize-se de que reclamar não resolve nada, ainda que o hábito lhe proporcione um alívio momentâneo inconsciente, desencadeado pelo medo de fracassar.
  3. Acredite em si mesmo, trabalhando a sua autoconfiança e motivação para que possa solucionar seus conflitos.
  4. Identifique suas necessidades e objetivos, e estabeleça metas diárias, visualizando tudo resolvido.
  5. Procure criar o hábito de olhar para sua vida e avaliar o que está vivendo e o que pode ser melhorado, de modo a evitar a vitimização e o comodismo, que fazem a pessoa ficar triste e não ter atitude. 

¹ e ² João Alexandre Borba, psicólogo e master coach trainer internacional
³ Dra Priscila Gasparini Fernandes, psicologa clínica e psicanalista

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