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Páscoa e seus significados

Pessach (do hebraico פסח, que significa passar por cima ou passar por alto[1]) é a "Páscoa judaica", também conhecida como "Festa da Libertação", e celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito em 14 de Nissan no ano aproximado de 1440 a.C (para os conservadores) ou 1280 a.C. (para os liberais).[2]


Como os antigos judeus comemoravam esta data?

Segundo Êxodo capítulo 12, Páscoa deveria ser celebrada com um jantar familiar, onde um Cordeiro seria assado e comido por todos. O jantar também deveria ter o pão asmo ou sem fermento (matzá, em hebraico) e ervas amargas. O pão sem fermento nos ajuda a lembrar que na noite da Páscoa no Egito, comemos às pressas e o pão não teve tempo de fermentar. As ervas amargas nos lembram de como nossa vida era amarga quando éramos escravos de Faraó. Por volta do ano 550 a.C., os judeus criaram uma sequência para o jantar (chamada de Hagadá), que incluía o relato do Êxodo, os 4 cálices de vinho e o Charosset (pasta doce). A intenção do mandamento (Êxodo 12:26) é que todos os membros da família participem das narrativas e da liturgia, e que a festa seja uma ferramenta didática para se ensinar às crianças sobre como o Senhor nos libertou com mão forte do Egito.

Última Ceia de Páscoa do Senhor

Quinta-feira era o primeiro dia da Festa dos Pães asmos, e da Páscoa judaica, em que os judeus imolavam e comiam o cordeiro pascal. Havia uma intensa "correria" neste dia. Preparar a refeição da Ceia da Páscoa judaica, era algo complexo e tomava tempo. Os judeus seguiam rigorosamente a prescrição da Lei. Tudo tinha que ficar pronto até a tarde, quando chegava o momento de celebrar o alimento especial para a ocasião. E Jesus e seus discípulos precisavam de um local para essa celebração da páscoa, algo difícil de se conseguir, devido ao grande número de peregrinos, que vinham de todas as partes de Israel, para a celebração da Festas dos Pães Asmos e da Páscoa judaica, em Jerusalém.


"E, no primeiro dia dos pães ázimos, quando sacrificavam a páscoa, disseram-lhe os discípulos: Aonde queres que vamos fazer os preparativos para comer a páscoa?" Marcos 14:12 

Entretanto, o Mestre que estava sempre na dependência do Pai, não ficou desamparado, e revelou a seus dois discípulos mais íntimos, Pedro e João, como fariam para achar o lugar perfeito, para a ocasião da Páscoa judaica e da Última Ceia. 

E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o." Marcos 14:13 

Esta era uma tarefa de confiança, e Jesus os enviou secretamente, para que Judas não soubesse até o último momento, o local da reunião, pois avisaria os príncipes dos sacerdotes, que teriam uma excelente oportunidade para prender Jesus. Mas Jesus não queria ser perturbado antes de deixar o legado da Santa Ceia à Igreja. 

E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? E ele vos mostrará um grande cenáculo mobilado e preparado; preparai-a ali." Marcos 14:14-15 

Não foi difícil encontrar o cenáculo, pois tudo ocorreu conforme Jesus havia predito. O dono da casa os recebeu prontamente e pôs à disposição deles uma ampla sala adornada com tapetes e sofás, preparados para a refeição pascal. O cenáculo era um cômodo construído sobre o terraço da casa, onde Jesus e seus discípulos poderiam ficar em total segurança e tranquilidade. O proprietário do cenáculo, certamente era um servo fiel a Deus. 

Os alimentos da Páscoa

Pedro e João, além de encontrar o lugar onde seria celebrada a Páscoa, tinham que preparar os diversos alimentos, segundo o costume judaico. Os pães asmos, feitos sem fermento, medem 25 centímetros de diâmetro e alguns milímetros de espessura. A superfície é cheia de rugas. Eram preparados com farinha diluída em água, postos em pratos e levados ao fogo até endurecerem. 

O gosto era insosso, de uso obrigatório durante todo o tempo das festividades da Páscoa, cujo propósito era recordar quando Deus libertou o seu povo do jugo dos egípcios (Êxodo 12:15-20,39). 

Eles tinham também que conseguir as ervas amargas - alfaces, salsinha, agrião, rabanetes silvestres, entre outras - conforme a prescrição da instituição da primeira Páscoa em Êxodo 12.8. E tudo aquilo envolvia a preparação de um molho espesso e avermelhado, chamado em hebraico haroset, composto de uma mistura de frutas secas - tâmaras, amêndoas, figos, passas - esmagadas e diluídas em um pouco de vinagre. Esses dois tipos de alimentos simbolizavam os sofrimentos que os hebreus suportaram no Egito. O sentido do molho haroset era representar os tijolos que seus antepassados tiveram que fabricar à custa de muito esforço (Êxodo 1:1-14). 

Havia outros pratos a preparar, bem como providenciar uma quantidade suficiente de água e vinho. Mas o prato principal era o cordeiro pascal, que deveria ser de um ano, sem defeito algum. Era imolado depois do meio-dia, conforme a lei. Os chefes de família podiam também realizar esta tarefa, por não haver sacerdotes suficientes para realizar tanto trabalho.
Para isso, eram divididos três grupos que se revezavam das 3 às 5 horas, no pátio dos sacerdotes, diante do santuário, a pouca distância do altar dos holocaustos. Ao sinal das trombetas dos sacerdotes, cada um imolava o seu cordeiro. Os sacerdotes, postos em duas filas, recolhiam o sangue das vítimas em recipientes de ouro ou de prata, que iam passando de mão em mão (quase que numa alusão profética, sobre o cálice da Santa Ceia de Jesus, que representava o seu sangue derramado, que passou de mão em mão dos seus discípulos), até chegar aos que estavam próximos ao altar. 

Em seguida, esquartejavam os cordeiros, sem quebrar nenhum osso, e tiravam a gordura para queimá-la no altar dos holocaustos. Concluído o ritual e o canto dos salmos, o cordeiro era envolvido na própria pele e levado à casa do seu dono. 

Com dois galhos de romãzeira postos em forma de cruz, o animal era introduzido no forno. Esse foi o trabalho de Pedro e João durante toda aquela quinta-feira. Ainda em nossos dias, os judeus cumprem rigorosamente essa prescrição. Cada família tem o cuidado de se livrar de todo pão fermentado que reste na casa. Apenas renunciaram ao cordeiro pascal, por não poderem mais imolá-lo no templo, destruído pelos romanos no ano 70 D.C. 

A ceia da Páscoa Judaica

A ceia seguia determinados rituais e símbolos da Páscoa que os evangelhos não descrevem. Os participantes, começavam lavando as mãos. Quando todos estavam em seus lugares, o chefe de família tomava em suas mãos uma taça cheia de vinho tinto, levemente aguado, e a abençoava com uma oração. Esta oração iniciava com as seguintes palavras: "Bendito sejas, Senhor nosso Deus, que tens criado o fruto da videira". Logo em seguida, após ter bebido o vinho, passava a taça aos demais, e cada um devia beber um gole. 

O dirigente da cerimônia abençoava as ervas amargas, tomava delas, molhava-as no molho e as comia. Os demais convidados faziam o mesmo. Só depois disso é que o cordeiro pascal era posto na mesa. Conforme a prescrição de Êxodo 12:26, era explicado o significado da Páscoa e suas cerimônias. Depois, fazia a oração chamada Hallel, composta dos Salmos 113 e 114. Enchia-se outra taça e, como a primeira, passava de mãos em mãos. 

Encerravam a segunda parte da refeição com a oração: "Bendito sejas, Senhor nosso Deus, rei do Universo, que nos tens libertado e liberaste a nossos pais do poder do Egito". 

Na terceira parte da cerimônia, os convidados lavavam as mãos, novamente. O dirigente partia um pão asmo, comia um pedaço, acrescentava ervas amargas, molhava-o no molho haroset e o distribuía aos presentes. Em seguida, faziam a bênção do cordeiro pascal, que era cortado delicadamente e repartido entre todos. Concluída a refeição, todos bebiam a terceira taça de vinho que se chamava o cálice da bênção, porque era de especial forma abençoado. Cantavam a segunda parte do Hallel, Salmos 113 a 118, e outros salmos. Todos deveriam se retirar antes da meia noite. 

Como as famílias devem hoje celebrar esta data?

Os Judeus (sejam eles crentes em Yeshua ou não), celebram esta festa da forma descrita acima pois ela é um estatuto perpétuo (Êxodo 12:14). Para os judeus crentes, esta festa é ainda mais especial, pois Yeshua é o nosso Cordeiro Pascal. Mas, e os cristãos não-judeus? 

Temos provas históricas que a Igreja, até meados do século IV d.C., celebrava a Festa de Páscoa como os judeus (com pães asmos e no dia 14 de Nissan) – I Coríntios 5:8 e Cl 2:16. Algumas obras Patrísticas também atestam a mesma coisa (Peri Pascha – Melito de Sardes – século II d.C.). Vejam o que escreve Polícrates, então bispo de Éfeso, sobre a celebração de Pêssach. Ele estava argumentando contrariamente à decisão do Bispo de Roma, Papa Vitor I, sobre a imposição de mudança da data e do simbolismo da Páscoa: 

“Nós observamos o dia exato, sem tirar nem por. Pois na Ásia grandes luminares também caíram no sono [morreram], (…) incluindo João, que foi tanto uma testemunha quanto um professor, que se deitou no peito do Senhor e (…) Policarpo, que foi bispo e mártir; e Tráseas, bispo e mártir de Eumênia, que dormiu em Esmirna. Por que precisaria eu mencionar o bispo e mártir Sagaris, que se deitou em Laodicéia, ou o abençoado Papirius ou Melito (…)? Todos estes observavam o décimo-quarto dia da Páscoa judaica de acordo com o evangelho, não desviando em nenhum aspecto, mas segundo a regra de fé. E eu também, Polícrates, o menos importante de todos, faço de acordo com a tradição de meus pais (…) E meus parentes (07 outros bispos) sempre observaram o dia que as pessoas separavam o fermento (…) Pois os que são maiores que eu disseram ‘Nós devemos obedecer a Deus ao invés dos homens…‘ (…) ”. Eusébio sobre a Carta de Polícrates de Éfeso ao Papa Vitor I – História Eclesiástica – Livro V – Capitulo 24 

A Pascoa Judaica só foi proibida de ser celebrada no Concílio de Antioquia, em 341 d.C, e demorou quase 400 anos até que as pessoas tivessem deixado de vez esta tradição dos apóstolos. Assim, os cristãos de hoje deveriam obedecer ao apóstolo Paulo e seguir o exemplo dos primeiros crentes, realizando em suas igrejas e em suas famílias um jantar festivo, com pão sem fermento, o cordeiro assado e ervas amargas, para se lembrarem de como a vida era amarga antes de conhecermos a Yeshua, e como ele nos RESGATOU com mão forte das garras do inimigo e da escravidão do pecado, e nos fez NOVA CRIATURA sem o fermento do pecado. Deveríamos todos celebrar neste dia como o SANGUE do Messias foi derramado por nós, nos marcando e nos consagrando a D-us. 

Um detalhe que também merece destaque é a ordenança na Torá para que nenhum ESTRANGEIRO/ESTRANHO (nechár – נֵּכָר ) participasse da celebração de Pêssach, uma vez que tal fato traria juízo sobre a vida daquele que fosse alheio ao evento e sua conotação material e principalmente espiritual. Se algum estrangeiro ou peregrino (תּוֹשָׁב tosháv), estivesse presente às vésperas de um jantar de Pêssach na casa de uma família judaica, este teria que ser circuncidado para poder participar (Ex. 12:43-48). Logicamente, este mandamento continua ainda em vigor. Porém, é importante lembrar das palavras dos profetas de ISRAEL que apregoam que haveria um tempo onde o Eterno APROXIMARIA ao seu povo (Israel) outros povos mediante a sinceridade da escolha em se GUARDAR a Sua aliança. Vejamos: 

“Porque o SENHOR se compadecerá de Jacó, e ainda elegerá a Israel, e os porá na sua própria terra; e unir-se-ão a eles os ESTRANGEIROS, e estes se ACHEGARÃO à casa de Jacó”. (Isaías 14:1) 

“Aos ESTRANGEIROS (נֵּכָר ) que se APROXIMAM ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e ABRAÇAM A MINHA ALIANÇA, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios SERÃO ACEITOS no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para TODOS os povos. Assim diz o SENHOR Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda CONGREGAREI outros aos que já se acham reunidos”. (Isaías 56:6-8) 

Ou seja, o próprio ETERNO aproximaria e enxertaria em seu povo ISRAEL, OUTROS povos que temem o SEU nome e guardam a SUA aliança. Sabemos que a obra do MASHIACH YESHUA consiste exatamente em APROXIMAR os gentios das promessas e alianças feitas pelo ETERNO a ISRAEL, fazendo-os CO-HERDEIROS e CO-PARTICIPANTES com ISRAEL. Tais gentios, servos do D-us altíssimo mediante a OBRA do Messias, NÃO SE TORNAM JUDEUS, mas sim, passam a fazer parte do POVO de D-us, juntamente com os Judeus. Vejamos como o rabino Shaul (Apóstolo Paulo) explica esse princípio para gentios crentes no Messias Yeshua: 

“Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão (…), naquele tempo, estáveis sem Messias, SEPARADOS da comunidade de ISRAEL e ESTRANHOS às alianças da promessa (…) Mas, agora, no Messias Yeshua, vós, que antes estáveis longe, fostes APROXIMADOS pelo sangue do Messias. (…) E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito. Assim, já NÃO SOIS ESTRANGEIROS (נֵכָר nechár) ou PEREGRINOS (תּוֹשָׁב tosháv), mas concidadãos dos santos, e sois da FAMÍLIA de Deus (…) ”. (Efésios 2:11-19); “…os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo corpo e coparticipantes da promessa através do Mashiach Yeshua, por meio do evangelho; (Efésios 3:6); 

Os Gentios que receberam a aproximação e remissão de suas iniquidades através da obra do Messias, são feitos também FILHOS DE ABRAÃO e também são HERDEIROS da PROMESSA, não mediante a descendência sanguínea ou pela CIRCUNCISÃO DA CARNE, mas pela fé: ” E, se sois do MASHIACH, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa”. (Gálatas 3:29). Não é a circuncisão que purifica os gentios crentes em D-us, mas a obra de redenção do Mashiach. Veja uma outra instrução do rabino de Tarso para GENTIOS servos do Senhor Yeshua: 

“Nele (Yeshua), também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de DOGMAS (δόγμασιν “dogmas” – leis NÃO-BÍBLICAS que desprezavam o não-judeu), o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; ” (Cl 2:11-14). 

Ou seja, esses gentios em Cristo não são, DE FORMA ALGUMA, ESTRANHOS ou ESTRANGEIROS à fé no D-us de Abraão, Isaque e Jacó. Não são peregrinos nem povos inaptos a adorarem a D-us. SÃO TAMBÉM FILHOS DE ABRAÃO CONFORME A PALAVRA DOS PROFETAS DE ISRAEL. 

Assim, o não-judeu que serve ao D-us de Israel através da obra do Messias Yeshua, não se encaixa na proibição de Êxodo capítulo 12, pois não é estranho nem estrangeiro em relação à fé e à aliança de D-us com o seu povo. Ele foi aproximado e feito POVO de D-us juntamente com os judeus (Isaías 14:1; 56:8). Por isso, o rabino Shaul ORDENA a celebração de Pêssach também aos gentios no Messias em I Coríntios 5:8.


Ovo de páscoa… pode?

A Páscoa Cristã, oficializada pelos pais da Igreja Católica no século IV d.C., foi instituída com o intuito de substituir a Páscoa celebrada por Yeshua e pela Igreja até então. Nos países de língua anglo-saxônica a páscoa cristã é conhecida como “Easter”, mas nos países de língua latina a palavra “Páscoa” foi mantida como uma transliteração da palavra “Pêssach”, em hebraico). O nome “Easter” é proveniente de uma festividade de primavera celebrada por Assírios, Babilônios (e posteriormente Celtas), em adoração a deusa Ishtar (ou Oestre no mundo nórdico). Esta era a deusa da fertilidade, daí ovos e coelhos eram usados como simbolismos. Em outras palavras, qualquer historiador ou qualquer enciclopédia atestará que a origem do ovo é pagã. Se temos a verdadeira Páscoa que era celebrada por Yeshua, pelos apóstolos e pela Igreja até o séc. VI d.C, porque deveríamos adotar costumes pagãos em nossas casas? Será que Yeshua endossaria a troca de ovos enfeitados e coelhos de chocolates? Que cada discípulo de Cristo verdadeiro saiba discernir a Fé que vive e ensina a seus filhos.


Referencias:

1. Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento, pág. 1.223. Editora Vida Nova. Edição: 1998. 2. Ministério do Turismo de Israel 3. Ensinando de Sião. http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/o-verdadeiro-sentido-da-pascoa-pessach/ 4. Rude Cruz. http://www.rudecruz.com/ceia-pascoa-senaculo-estudos-biblicos-evangelicos.php

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