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Eu e minha boca grande


Palavra profética não é uma moda gospel e nem profecias (ou profetadas) que vemos e ouvimos por aí.

Se há algo que devemos ter muito cuidado é com o nosso falar. Pensar antes de falar. Alguém muito sábio disse que se temos dois ouvidos e uma boca é para ouvir mais e falar menos (às vezes precisamos observar o óbvio).

Conheço uma pessoa que passa o dia todo reclamando. A pessoa tem de tudo e ainda reclama. A pessoa tem saúde, dinheiro, família e continua reclamando. Claro, essa pessoa não tem Jesus.

Conheço outro que, em tom de “brincadeira”, também reclama que falta isso ou aquilo. Que se tivesse mais dinheiro, mais saúde, mais amigos ou mais alguma coisa, seria mais feliz, mais “próspero”, mais abençoado. Este, conhece Jesus, mas, não se contenta com o que tem. Na rodinha de amigos podemos observar o que há dentro do coração de cada um pois a boca fala do que o coração está cheio (MT 15.18). Se meu coração tem gratidão, vai liberar palavras de gratidão, de benção: “Vai dar certo”, “vou conseguir”, “sou uma benção”, “sou um vencedor”, “Deus está à minha frente e por isso tenho vitória”. Se em meu coração murmuro, então liberarei palavras de maldição: “Isto nunca vai dar certo”, “isso é um problema”, “você é um burro”, “você é um incompetente”, e por aí vai. A palavra liberada no mundo espiritual tem um poder sobrenatural que desconhecemos. A diferença do que conhece a Jesus e o do que não o conhece é bem simples: aquele que conhece a verdade será liberto (Jo 8.32), entretanto, ambos colherão daquilo que estão plantando; mesmo que a colheita seja em palavras.

Não foi à toa que Joyce Meyer, inspirada pelo Espírito Santo, escreveu: “Eu e minha boca grande”.

A grande verdade é que ninguém gosta de pessoas negativas, pessimistas. Se ao meu lado tenho um pessimista e um otimista, obviamente me aproximarei do otimista porque se não estou bem, poderei ficar. Se já estou bem, ficarei melhor ainda. Imagine se eu não estiver bem e ficar próxima a uma pessoa pessimista. Misericórdia! E o pior, é que há muitos pessimistas dentro das nossas igrejas. São pessoas de Deus, mas que talvez estejam cegas espiritualmente e necessitam de um colírio do Senhor para enxergarem o poder que há nas palavras que liberam. Há muitos crentes que são vítimas das suas próprias palavras. Precisam ser libertos das palavras de maldição que liberaram, mas que não percebem ou nunca perceberam.

Aqui no bairro do Jaraguá, em SP, há décadas, iniciou-se uma obra de viaduto, mas foi paralisada. Muitos (inclusive crentes) acabavam amaldiçoando aquela obra e o próprio bairro.

Quando tomei conhecimento de que, como Igreja, devo abençoar a minha terra, comecei a abençoar aquele “toco” de viaduto. Sempre que passava lá eu falava: “Senhor abençoe este viaduto em nome de Jesus”. Tenho certeza que muitos servos de Deus fizeram isso e hoje, glória a Deus, a segunda via do viaduto está em fase final. Um lado já funciona para alegria da população e o outro, muito em breve, será liberado. Hoje, quando passo por lá peço ao Senhor que abençoe a todos os homens que trabalham dia e noite naquela obra. Para mim, isso não tem nada a ver com a prefeitura, pois há mais de 10 anos a obra estava parada, mas sim com a palavra profética que liberamos sobre aquele lugar. Glória a Deus!

Você já parou pra pensar porque existe a luz? Porque Deus disse: ”Haja luz”, e houve luz porque uma ordem de comando foi dada por Ele, e assim, a luz passou a existir. Como Igreja, temos a obrigação de usar nossa boca profética para, trazer à luz aquilo que ainda não existe para abençoar nosso irmão, nossa cidade, nosso trabalho e não amaldiçoar; para isso, existe o diabo e seus anjos que veio para roubar, matar e destruir. Se somos filhos da luz, vamos agir como tais.

Se ao final do dia colocássemos numa balança todas as palavras que liberamos, o que mais pesaria: palavras de benção ou de maldição? Quantas palavras, por exemplo, você liberou hoje: mais benção ou mais maldição?

Jaqueline Santos Sales

www.novoblogdajack.blogspot.com

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