Extraído de "O Ato Conjugal"
Autor(a): Tim e Bevery Lahye
"Alguns anos atrás, uma mulher de sessenta anos, que era minha colega e conselheira matrimonial, estava assistindo a uma de nossas aulas em que ensinei o exercício. Por essa ocasião, eu já explicava o valor deles para o ato sexual, e essa conselheira me fez algumas perguntas a respeito. Um mês depois, encontrei-me com ela, que me abraçou efusivamente, e disse que, após quarenta anos de casada, ela experimentara pela primeira vez um orgasmo completo."
Estes exercícios podem reparar o desajustamento sexual causado pelo excessivo alargamento do pubo-coccígeo durante o parto. Como explica o Dr. John Oliven: "Se ele (o pubo- coccígeo) for constitucionalmente predisposto a enfraquecer- se, pode não recuperar o tônus normal, mesmo após um parto relativamente normal; e se agravará, principalmente após vários partos sucessivos..."
Alguns médicos recomendam às suas pacientes que se exercitem durante a gravidez, a fim de que as paredes musculares adquiram maior consistência e tônus. O pubo- coccígeo, como outros músculos, tende a espessar-se com o exercitamento. Por razões semelhantes, os médicos recomendam os exercícios após o parto, com o objetivo de reconstituí-lo.
E se, como pensa o Dr. Kegel, talvez dois terços das mulheres americanas tenham um pubo-coccígeo fraco a ponto de prejudicar sua função sexual, pode-se esperar que as lesões do parto, associadas à fraqueza do músculo e a outros fatores de enfraquecimento, sejam bastante comuns. E existem muitas indicações de que isto realmente se dá...
Muitos, entendidos afirmam que a prevenção e a cura de lesões, que conseguimos com o exercitamento do pubo-coccígeo, são suficientes para tornar esses exercícios bastante necessários a todas as mulheres, em alguma fase da vida, principalmente às que têm filhos com maior freqüência. O tônus muscular é amplamente desejável. E o exercitamento para esse tônus é totalmente inofensivo.
No aspecto sexual, o fortalecimento do músculo, bem como a compreensão de seu funcionamento, já solucionaram muitos casos de incapacidade sexual. E o conhecimento dele tem outras implicações. Juntamente com outros conhecimentos científicos, esse conceito tem um efeito considerável sobre o que se cria antes, e o que se sabe agora sobre a arte do amor físico.
Vez por outra, encontro resistência por parte de mulheres crentes quanto a estes exercícios. Certa senhora, que era casada havia vinte e cinco anos, mãe de cinco filhos, disse-me: "Pastor, isso tudo me parece muito anormal. Se Deus quisesse que esses músculos fossem fortes, para que eu obtivesse maiores sensações durante o ato amoroso, ele os teria feito assim." Expliquei-lhe que ele os fizera assim, originalmente, mas, depois de cinco partos e com o processo natural do envelhecimento, eles haviam relaxado tanto, que quase não serviam para nada, e quanto mais velha ela ficasse, mais precisaria fortalecê-los pelo exercitamento.
Ainda um pouco relutante, ela voltou para casa disposta a tentar, mas com pouca esperança de que desse resultado. Mesmo assim, fez os exercícios dedicadamente, e mais tarde relatou: "Um mês depois experimentei sensações que nunca tivera antes. E pouco depois, meu marido que vinha encontrando certa dificuldade para manter a ereção, observou uma nova faceta de satisfação em nossa vida sexual. E agora, achamos que os próximos vinte e cinco anos de amor serão muito melhores que os primeiros vinte e cinco."
Algumas mulheres que se recusaram a tentar esse recurso para seu próprio benefício, foram convencidas a fazê-lo para o bem do marido. Várias delas, antes de completarem dois meses, admitiam haverem experimentado um orgasmo pleno pela primeira vez, após vários anos de vida conjugai. Dois meses realmente não é muito tempo para uma experiência que pode trazer benefícios para toda a vida. Experimente - existe uma grande possibilidade de que você gostará.
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